quarta-feira, 31 de outubro de 2007

colar 4


É roxo. Roxo escuro. Uma das minhas cores mais gostada. Mas os pixels desentendem-se com os reflexos e disfarçam-no de azul ou de preto ou de cinzento. Mas é roxo. Com as pedrinhas da pasta refractária a espreitar pelas arestas em que o vidrado se minora. Roxo. Mesmo roxo.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

colar 3

Mais ou menos o mesmo feitio, a cor oposta.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

colar 1


A este, na brincadeira, chamo-lhe o colar dos berlindes, porque o miúdo tenta sempre berlindar as peças depois de cozidas e antes de atadas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

um é meu, outro é teu, outro é de quem o apanhar...

Primeiro comecei a fazê-los para mim, que sempre gostei muito de colares compridos. E depois comecei a fazê-los para quem me perguntava Onde é que compraste?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

tartaruga



Inspirado nas que me habitam o quintal há tanto tempo (se não me falham as matemáticas uma já deve ir nos quinze anos e outra já põe ovos todos os verões) mais um com a casa às costas.

Vendida.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

caracol




Caracol, caracol,
põe os pauzinhos ao sol.

Caracol, caracolinho
sai de dentro do moinho
mostra a ponta do focinho.

Sol e chuva,
casamento de viúva.
Chuva e sol,
casamento de caracol.

Meu caracol,
meu caracolinho,
meu anel de oiro
no dedo mindinho.

Bom, portanto, para acompanhar com lengalengas.
Vendido.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

no fundo

O alerta veio do miúdo, que os aprovou automaticamente, não só para amealhar, mas também para protagonizarem brincadeiras e estórias. Partir? Mas eu não os vou querer partir quando estiverem cheios, eu gosto muito deles. Para não recorrer às tampinhas de plástico (por serem tampas e por serem de plástico) agora têm uma "tampinha" de barro - uma parte preparada para ceder ao ser martelada (com jeitinho!), deixar sair as moedas e manter o bicho sem um arranhão. Embora, digo eu, tenha muito menos encanto do que os cacos e as moedas desarrumados pelo chão...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

ouriço



E depois veio o ouriço que neste caso não é -cacheiro mas sim -caixeiro.

Vendido.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

papa-moedas



Queria que o meu miúdo tivesse um mealheiro. O arrecadar os cêntimos pequenos dos trocos, o abanar para ouvir o tilintar das moedas, o engordar, o escaqueirar para trocar por um desejo. Não (tanto) por uma questão de economia mas sobretudo por uma de magia: na infância tudo o que torne os sonhos possíveis pode ser mágico. Mas os mealheiros (se calhar muito por culpa dos cento e cinquenta e dos chineses) desfiguraram-se em caixas com tampinhas em baixo que se assaltam facilmente e que não alimentam fantasias. Foi assim que nasceu o primeiro papa-moedas. Um porco, claro.

Vendido.