Queria que o meu miúdo tivesse um mealheiro. O arrecadar os cêntimos pequenos dos trocos, o abanar para ouvir o tilintar das moedas, o engordar, o escaqueirar para trocar por um desejo. Não (tanto) por uma questão de economia mas sobretudo por uma de magia: na infância tudo o que torne os sonhos possíveis pode ser mágico. Mas os mealheiros (se calhar muito por culpa dos cento e cinquenta e dos chineses) desfiguraram-se em caixas com tampinhas em baixo que se assaltam facilmente e que não alimentam fantasias. Foi assim que nasceu o primeiro papa-moedas. Um porco, claro.
Vendido.
Sem comentários:
Enviar um comentário