Um papossauro mansinho para um menino chamado Rafael que, tal como o miúdo crescido cá de casa, gosta muito destes bichos. Depois das duas visitas aos mil e poucos graus do forno há-de ganhar uma pele amarela e manchas de quase todas as cores do arco-íris.
Penas são penas, desculpava-se a minha avó para me recusar os patinhos bebés que eu insistia em pedinchar sempre nos mercados. Nós cá não achamos e por isso seguimos com mais uma galinácea. Tal como a anterior, esta também não põe ovos. Porém, guarda-os nas entranhas de muito bom grado se alguém decidir colocá-los lá.
Tem nome de jardim, em honra das relvas onde cacarejou este fim-de-semana. Engole moedas. Todas as que lhe quiserem dar. E notas, desde que bem dobradinhas. Não sei no que gasta tanta comida, que nunca mais se decide a pôr ovos. De ouro, de preferência, como nas estórias.