No seguimento das arrumações cruzei-me com mais umas fotografias das mesmas feiras: o lançamento da agenda da Fernanda Botelho, que tanto jeito dava cá em casa para saber quem gosta de muita água e quem prefere muito sol.
Enquanto alguns espécimes acabadinhos de fazer esperam pacientemente, as raparigas, vindas directamente das aulas de escultura e já muito bem sequinhas, vão ao rubro dos mil graus no forno cá do atelier.
Das resoluções para o ano que começou fazem parte organizar a infinidade de fotografias que se acumulam no computador sem nome e sem sítio certo e actualizar aqui a árvore a tempo e horas. Numa altura em que as feiras pararam não se sabe bem até quando e há protestos e até uma petição contra o assassínio despropositado de árvores antigas e a descaracterização de caminhos e canteiros, cruzei-me com algumas imagens de uma das últimas feiras lá no jardim que quase ninguém conhece como França Borges, em que o mago ainda andou a distribuir papelinhos mágicos debaixo de folhas e troncos centenários e de um sol reconfortante.
O mocho que tinha mesmo que vir aqui inaugurar o novo ano. Porque combina tanto com o nome que ainda estou a decidir se o promovo ali a cabeçalho de boas-vindas.