Para apanhar o jeito desta coisa que é o anatomizar do barro, das primeiras aulas só sobraram mesmo os registos fotográficos. E feitos muito a correr, que a F. ali na mesa do meio, já se tinha virado e era preciso desmanchar para reutilizar numa nova posição.
E porque o Jardim do Príncipe Real foi para obras que vão acabar sabe-se lá quando, estreámo-nos este fim-de-semana no Jardim da Parada em Campo de Ourique. E correu muito bem.
E no meio das coisas por acabar, das muitas feiras, de um miúdo a aprender a ler e de outro a aprender a gatinhar, de uma mudança de casa e das compras e preparações para o Natal, o sempre com pouco tempo Dezembro ainda chegou para terminar a primeira parte do curso de escultura com a Mónica Cid (também aqui e aqui).
Em Dezembro é sempre a mesma coisa: todas as sextas-feiras à tarde se embrulham nas caixas e nos sábados e nos domingos muitos seguem viagem para outros mundos. Os poucos que retornam ao atelier esperam pacientemente pela sexta seguinte. É um mês a full time.
Ultimamente as tartarugas que aqui crescem, cansadas de ganhar sempre com as paciências e as perseveranças, fingem-se lebres: assim que estão prontas deixam-se de vagares e lentidões e, sem paragens para sestas antes da meta, apressam-se para outras casas. Pergunto-me sempre como se sentirão nas novas moradas.