Primeiro nasceram para ser ninho de cactos e talvez de hortelã, coentros e rosmaninho. Mas depois foram-se alargando casa fora e tomando outras responsabilidades. Albergar as colheres de pau, por exemplo, e não deixar dispersar para debaixo da cama os lápis de cor do miúdo. Têm-se saído bem nestes novos encargos mas ainda não perdi a esperança de os povoar numa das paredes do quintal semeados de cores e cheiros.
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