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Abrir a porta do forno depois de dez horas e de quase mil graus pode ser um desapontamento, uma surpresa ou apenas o esperado. Olha! Então agora também fazem coisas de ferro? perguntou-nos o miúdo enquanto decidíamos indecisos se gostávamos dele ou não. Às vezes há resultados assim: não se sabe muito bem como se chegou lá e repetir deve ser quase impossível...
O atelier pelos olhos e canetas dele. Vermelho (?), com uma porta grande e um cão que ladra lá por cima.


Era sempre alguma coisa. Ou a cor ou o rabo ou a falta de bigodes ou as orelhas espaçosas a mais ou arredondadas a menos ou o jeito do narizito ou a falta do relevo no pêlo. Havia sempre uma insatisfação entre o imaginado e o acabado. Parece que agora finalmente encarreirou no pretendido...
Vendido.
Uns meses depois de perder a minha gata arranjei finalmente vontades para os recomeçar a fazer...
Vendido.
As plaquinhas que já mereciam uma categoria aqui ao lado na página cem da Casa Cláudia deste mês.

O elefante (mais pequeno e mais sisudo que este) esgueirou-se para um tufo macio e escondeu-se do frio.
Vendido.
Os bichos aproveitaram o jardim para uma sessão de fotografias. Uns voltaram, outros encontraram casas novas.Vendido.

Não fez bom tempo, que no sábado aguaceirou duas vezes e ameaçou pelo menos outras duas e no domingo arrefeceu mas mesmo assim nós fomos. E a música (Trio Guanabara) ajudou a afugentar o frio.